Lordes dos Sith

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Informações gerais: escrito por Paul S. Kemp, faz parte do novo cânone de Star Wars, lançado pela editora Aleph. Ficção – fantasia espacial.

Sinopse (retirada da parte de trás do livro): “Anakin Skywalker, o cavaleiro Jedi, é só uma distante lembrança. Darth Vader, recém nomeado lorde Sith, está em ascensão. O aprendiz escolhido pelo Imperador provou rapidamente seu compromisso com o lado sombrio , e está preparado para uma importante missão no planeta Ryloth, para controlar uma ousada insurreição que pretende assassinar o imperador e seu braço direito. Porém,  a história da ordem Sith envolve traição e pupilos violentamente tomando o lugar de seus mestres, e Vader ainda não provou sua verdadeira lealdade – pelo menos até agora.”

O livro já começa pelo ponto de vista de Vader, com ele, ao ir colocando sua armadura, lembrando levemente de como ficou daquela forma, e, automaticamente de Obi-Wan e Yoda. Contudo, logo esses pensamentos são interrompidos para descobrir que o grupo “terrorista” de Ryloth atacou novamente e que agora o imperador planeja de ir junto com Vader para encontrar os rebeldes e seus espiões, destruindo de vez esse movimento.

O comandante desse grupo é um Twi’lek chamado Cham Syndulla, um idealista libertário, que, junto com Isval (uma ex-escrava Twi’lek) e com outros moradores de Ryloth, lutam por seu planeta ficar livre do domínio do Império. Nessa obra, então, descobri que não tem somente o ponto de vista de Vader, mas vemos também todo o trabalho de Syndulla e Isval para retirarem e acabarem com o domínio do imperador neste planeta, além do ponto de vistas de outros personagens muito importantes para a qualidade maravilhosa dessa leitura.

Uma das partes mais legais do livro para mim, foi que finalmente pude ver como Darth Vader pensa, pelo menos, no início do Império, e como ele lida com as memórias de seu passado como Anakin. Achei ele mais calmo do que nos episódios IV, V e VI, porém, já começamos a entender como ele foi se transformando cada vez mais no lorde sombrio, a quem tão bem conhecemos, de como ele foi se envolvendo cada vez mais com Darth Sidious e entrando cada vez mais no lado sombrio da Força. A relação dele e com Sidious também é mais desenvolvida, explicando melhor essa interação de mestre e aprendiz na ordem Sith, mostrando o modo que Vader reage ao imperador e como o imperador demostra maior poder com a Força para manter seu domínio sobre seu aprendiz.

Cham Syndulla e Isval também são personagens maravilhosos nesta estória. Cham tem a preocupação permanente de como atingir o Império o máximo que puder, com o menor número de mortes e com o uso mínimo de recursos possíveis.  Ele precisa, por ser comandante e principal responsável pelo movimento de Ryloth livre, ser eternamente cuidadoso em suas ações e sempre pensar na preservação dessa rebelião. Já Isval tem uma personalidade bem diferente, é uma guerreira sempre procurando se vingar do Império e libertar os escravos Twi’leks o máximo que puder, sem se importa nas consequências disto para si mesma. Ela não reflete sobre como apagar seus rastros ou em rotas de fugas, o importante é liberar sua raiva e revolta em todos os seguidores de Palpatine. A relação destes dois é, por isso mesmo, complementar, com um ajudando o outro a cumprir seus objetivos.

O livro teve uma leitura rápida e gostosa, com o meu único problema sendo eu não poder ter aproveitado tanto quanto poderia se eu tivesse assistido a série Star Wars Rebels; pois, aparentemente, há um personagem o qual realiza uma grande ligação deste livro com este seriado. Entretanto, isso não estragou a minha leitura, o livro continuou sendo empolgante, cheio de cenas de ações e de luta. Foi também uma ótima oportunidade de conhecer melhor a cultura dos Twi’leks e como é o planeta Ryloth. É uma excelente estória para todos os apaixonados por Star Wars e recomendo de bom grado.

 

Amor a todos ❤

Os Legados de Lorien

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Informações gerais: escrito por Pittacus Lore, lido por mim todos os livros físicos da saga Os Legados de Lorien (Eu sou o número quatro, O poder dos seis, A ascensão dos noveA queda do cincoA vingança dos seteO destino da número dez e, por fim, Unidos somos um), lançados pela editora Intrínseca. Ficção infantojuvenil – fantasia.

Sinopse do primeiro livro, Eu sou o número quatro (retirada do Skoob): “Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos mas somos reais.
Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo.
O Número Um foi capturado na Malásia.
O Número Dois, na Inglaterra.
E o Número Três, no Quênia.
Eu sou o Número Quatro.
Eu sou o próximo.”

Finalmente hoje terminei essa saga a qual tanto amo (sendo uma das minhas favoritas) e decidi, ao invés de só comentar sobre último livro, falar da saga em si (não se preocupe, não terá spoilers). Gosto muito dessa saga deste que assisti ao filme… sei que ele não é uma super obra artística e nem muito fiel ao livro, porém agradeço por o terem feito, pois foi assim que tive vontade de ler o Eu sou o número quatro.

O primeiro livro é narrado só por um personagem, o qual possui poderes (legados), e em primeira pessoa, mostrando como a vida dele está a partir da morte do número Três. Agora Quatro e seu Cêpan (lorieno, sem legados, responsável treinar e cuidar do número Quatro) precisam tomar mais cuidado ainda de não serem pegos, porque Quatro agora pode ser o próximo a ser perseguido e morto.

Este primeiro livro já mostra um pouco de como será a escrita dessa saga: sempre em primeira pessoa, com uma linguagem fácil, rápida e muito gostosa de se ler, com partes cômicas e outras de plena ação. O que muda, contudo, nos próximos livros, é que outros personagens também ganham a possibilidade de ter capítulos narrados em primeira pessoa, dando uma maior profundidade a estória e nos fazendo ter um maior conhecimento maior sobre o universo onde se passa a saga.

Os personagens são muito bem construídos, com todos tendo sua própria história e personalidade única e todos com poderes de me irritar em certas partes. Uns eu passei a amar, outros eu era indiferente e alguns eu passei a ter uma raiva permanente por seus comportamentos estúpidos.  O escritor, que na verdade são dois escritores, conta uma estória original a qual nos dá a oportunidade de ter medo da morte de seus personagens e se sentir uma grande empatia por muitos deles.

A escrita e a estória nunca escorregam em sua qualidade, sendo todos os livros muito bons e emocionantes. A saga se mantém, pelo menos por parte dos livros físicos, fiel aos personagens criados e aos fatos narrados, sendo maravilhosa do início ao fim e não me decepcionando de nenhuma forma. Apesar dela não ser uma leitura super conceituada e culta, é uma série para relaxar e se divertir.

Indico Os legados de Lorien não só ao público infanto juvenil, mas a todos os quais gostariam de ler um livro repleto de aventura e relaxante ao mesmo tempo. É uma série feita para todas as idades. Infelizmente ainda não li os livros extras lançados em e-book, mas vou tentar ler o mais rápido possível e fazer a resenha deles aqui também.

 

Amor a todos ❤

Em algum lugar nas estrelas

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Informações gerais: escrito por Clare Vanderpool, lançado pela editora DarkSide Books. Literatura fantástica – fantasia.

Sinopse (retirada do Skoob): “Em algum lugar nas estrelas é um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai… bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho. Jack é então levado para um internato no Maine (o mesmo estado onde vivem Stephen King e boa parte de seus personagens). O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno. Até ele conhecer o enigmático Early Auden.”

Esse livro começou a me atrair pelos olhos, como todos os livros conhecidos por mim da DarkSide Books. Livro de capa dura, com aquele belo marcador de página vintage (aquele de fita) cor de rosa, e, quando aberto, vem mais artes: constelações desenhadas em várias páginas e com a maravilhosa folha amarelada (não gosto da folha do tipo branca para ler).  O livro em toda sua edição é fiel ao tema a qual será, de alguma forma, discutido, porém sem revelar nenhum spoiler. A leitura também não me decepcionou nenhum pouco.

Quando comecei a ler esse livro, não sabia quase nada sobre ele, a não ser uma sinopse bem parecida com a que deixei a cima… e adorei ter esse mistério na minha leitura. Por isso, tentarei aqui dar o menos possível de conhecimento sobre a história em si e revelando somente os temas os quais me chamaram atenção desde o início de minha leitura.

John Baker, mais conhecido como Jack,quando perde sua mãe, é colocá-lo por seu pai em um colégio interno no Maine enquanto este volta para seu trabalho na marinha. O pai deixa assim Jack ainda mais desorientado com a grande perda da sua mãe, deixando-o num lugar totalmente desconhecido e, pela primeira vez, vivendo perto do mar. Neste colégio, Jack conhece um menino ‘estranho’ chamado Early Auden o qual desenvolve uma fantástica amizade e o ajuda a se orientar um pouco neste novo cenário.

A perda é algo muito tratada neste livro, falando não só no modo de cada um lidar com o luto, mas da perda do antigo lar, do mundo conhecido pelo personagem, da ausência do contato materno e da dificuldade de contactar e conhecer melhor o pai. O livro tem grande sensibilidade ao tratar deste tema, sem ter nenhum vilão ou culpado, mas com os sentimentos dos personagens mostrando o quanto a morte e/ou a perda pode nos marcar e transformar nossas vidas. Em algum lugar nas estrelas conversa o tempo todo de como as pessoas podem lidar de formas bem diferentes com a perda, mostrando que nunca há um único modo de encarrar este desafio.

Nisto a amizade sempre ajuda, como Early mostra desde cedo a Jack. Achei a amizade de Early com Jack muito fofa. Os dois são muito diferentes, e é isto que transforma esse vínculo dos dois em algo tão lindo de se ler. Jack tem um lado mais cético de encarar certos desafios, enquanto Early tem uma grande fé e imaginação, fazendo os dois entrar em confronto em diversos momentos da história. Os dois tem modos diferentes também de acessar seus sentimentos, um tendo mais facilidade de se expressar e outro precisando de alguns métodos externos para se acalmar. Entretanto, são essas diferenças que ensinam e ajudam cada um deles a superarem seus desafios e a se desenvolverem.

Por fim, as estrelas e constelações, estão presentes a cada momento do livro em diversas formas diferentes. Seja pela sua função de nos guiar, pelo seu significado importante a um personagem do livro, pela sua beleza ao ser vista no céu ou pelos poemas criados com este tema. São as estrelas que unem cada personagem do livro, que unem todas as estórias em uma só, mesmo com cada um as vendo e as interpretando de uma forma diferente. Esse livro nos lembra porque é tão importante olhar e admirar o céu e suas pequenas e belas luzes.

Em algum lugar nas estrelas é um belo livro o qual me trouxe muita emoção e grandes lições de vida. É uma escrita cheia de metáforas, linguagem poética e amor. Fico muito feliz de ter lido esse livro e conhecido a estória tanto de Jack quanto de Early Auden. Valeu muito a pena eu ter lido.

 

Amor a todos ❤

Darth Plagueis

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Informações gerais: escrito por James Luceno, Star Wars Legends, lançado pela editora Aleph. Ficção – fantasia espacial.

Sinopse (retirada do Skoob): “Darth Plagueis, mais que qualquer lorde Sith antes dele, ansiava pelo poder absoluto. E de fato se torna capaz de desenvolver uma habilidade de força inimaginável: o controle da vida e da morte. Seu aprendiz Darth Sidious, ou Palpatine, aprende a dominar em segredo o lado sombrio da Força, enquanto aos olhos da galáxia procura seguir sua escalada de poder, alcançando postos cada vez mais altos na hierarquia do governo. Um deseja viver para sempre; o outro busca o controle político supremo. Juntos, eles poderão enfim destruir os Jedi e dominar a galáxia. A não ser que impiedosas tradições Sith fiquem em seu caminho… Em uma trama envolvente, com estudos do domínio da Força, golpes políticos, complexa diplomacia, assassinatos e lutas ambiciosas, James Luceno mostra como dois dos mais poderosos Sith definirão o destino da galáxia.”

Antes de começar a ler este livro, tive medo de não gostar e ser uma leitura lenta para mim, pois tenho dificuldade de ter empatia com personagens anti-heróis e/ou vilões; e essa leitura o foco é justamente focada em dois Sith. Entretanto, um livro bem escrito vence esse obstáculo o qual possuo dentro de mim e Darth Plagueis foi um desses casos. Eu, desde o primeiro capítulo, já me empolguei na escrita de James Luceno e em sua proposta de conhecer melhor Darth Plagueis e Darth Sidious.

O livro da Aleph, como sempre, é lindamente construído, tanto em sua capa, quanto em seu conteúdo, possuindo em suas últimas páginas uma entrevista muito relevante com o escritor. Vem também com um marca-páginas característico de seus livros lançados de Star Wars. A editora nunca me decepciona em seu trabalho de deixar a obra atrativa, não só em suas histórias, como visualmente.

O livro é dividido em partes, marcando os diversos momentos importantes na vida de Darth Plagueis, porém sempre tomando cuidado de não humanizar demais esse ser sombrio da Força e seu aprendiz Palpatine. Darth Plagueis é um Muun obcecado com a imortalidade e a manipulação da Força para criar e destruir vidas, parecendo muitas vezes ser um cientista sombrio além de um Sith. Dividindo seu tempo entre estudos e o plano maior dos Sith de destruírem os Jedi e se tornarem novamente soberanos na galáxia.

Esta obra, mesmo sendo Legends, é de grande importância para fãs de Star Wars, pois explica basicamente todos os acontecimentos dramáticos da trilogia prequels, e, na minha opinião, deixando-a muito mais interessante. Luceno desenvolve de forma maravilhosa toda a manipulação e planos elaborados dos Sith para a sua volta ao poder. Todo o duro trabalho de Darth Plagueis, de seus antecessores e seu aprendiz de se manterem escondidos do Conselho Jedi, e ao mesmo tempo utilizá-los para os seus planos sombrios, principalmente o plano de poderem finalmente se revelarem Sith perante toda a galáxia sem o perigo de serem extintos.

O livro também dá para nós uma maior elaboração de como funciona todo o código Sith e os seus princípios, mostrando as grandes diferenças dos Sith lidarem com a Força comparados aos Jedi. Além de nos apresenta diversos personagens já conhecidos ou citados nos filmes, desenvolvendo melhor a história de vários deles nesse universo expandido de Star Wars.

Resumindo, é um livro empolgante e muito bem escrito o qual traz diversas explicações e curiosidades importante ao universo expandido dessa saga maravilhosa. Um livro muito interessante que indico para todos os fãs Star Wars,

 

Amor a todos ❤

Lendas do Mundo Emerso: O destino de Adhara

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Informações gerais: escrito por Licia Troisi, livro um da trilogia Lendas do Mundo Emerso, lançado pela editora Rocco. Ficção italiana – fantasia.

Sinopse (retirada da parte de trás do livro): “Uma jovem sem memória. Um guerreiro sem alma. Uma força obscura que aniquila sem o uso da espada.
Após cinquenta anos de paz e prosperidade, uma nova guerra ameaça o Mundo Emerso e novos heróis se preparam para lutar”

Comprei esse livro em uma Bienal do livro, estava curiosa para conhecer a escrita de Licia Troisi, porém confesso que não pesquisei muito sobre a saga do Mundo Emerso e nem se possuía alguma ordem. No fim, acabei escolhendo, sem querer, o primeiro livro da última trilogia deste universo e só descobri isto ao começar a ler O destino de Adhara. Então, já aviso que posso ser injusta com a Licia Troisi ao fazer a resenha deste livro.

A história se foca em uma jovem desmemoriada nomeada de Adhara, porém um ponto positivo do livro é que a escritora não conta a história somente do ponto de vista desta jovem, mas vai mudando o tempo todo de personagem, tanto para os ‘bonzinhos’ quanto para os ‘maus’. O livro tem como objetivo maior nos apresentar (principalmente para pessoas, como eu, que começou pela trilogia ‘errada’) como está funcionando o Mundo Emerso e para conhecermos todos os personagens significantes a este livro. Ao mesmo tempo, Licia Troisi consegue manter um suspense e mistério em diversos momentos.

Uns dos pontos negativos, contudo, é como foi feita a personagem principal e o romance o qual a escritora cismou em criar. Ela sempre coloca, em diversas descrições, como Adhara sabe lutar, tem grandes habilidades de sobrevivência e habilidades furtivas , mesmo não sabendo como adquiriu, mas na maioria das cenas de ação, pelo menos até o meio do livro, a jovem sempre está como uma donzela em perigo. Isso faz com que a personagem se torne uma tola e com a aparência de fraca, tendo, ao que me pareceu, efeito contrário ao objetivo  inicial de Licia Troisi.

O romance para mim foi o pior. Parece ter surgido muito rápido, sem nenhum grande desenvolvimento ou justificativa, parecendo mais uma paixão rápida ou, pior, uma fixação doentia entre os dois personagens em questão. É um romance muito superficial, e que o livro inteiro fica girando o tempo todo em cima dele, como o drama principal da trama. Isso não ajuda a personagem feminina, a qual se torna uma moça totalmente dependente do rapaz e só vivendo por ele. Já que o romance não convence muito com toda essa intensidade, a leitura piora bastante em sua qualidade.

Entretanto, pretendo continuar a ler essa trilogia, mesmo imaginando que esse maldito caso romântico forçado não irá melhorar muito, pois acredito que a personalidade de Adhara pode melhorar com o desenvolvimento da Lendas do Mundo Emerso. Estou também realmente curiosa em qual será o destino do Mundo Emerso em si, apesar das falhas construtivas de alguns personagens.

A proposta então é, para aqueles que ainda ficou em dúvida de ler essa trilogia ou não, eu atualizar essa resenha avisando se realmente me valeu a pena ter continuado a ler essa trilogia.

 

Amor a todos ❤

Mago: as trevas de Sethanon

Informações gerais: escrito por Raymond E. Feist, livro quatro da Saga Mago, lido pela editora Arqueiro. Ficção – fantasia.
Sinopse (retirada do skoob): “O formidável e último volume de “A Saga do Mago”, clássica tetralogia de fantasia de Raymond E. Feist, iniciada com Mago Aprendiz(Arte da capa e ilustrações: Martin Deschambault).
Ventos malignos sopram sobre Midkemia. As legiões negras ergueram-se para esmagar o Reino das Ilhas e escravizá-lo com o terrível poder de sua magia. A batalha final entre a Ordem e o Caos está prestes a começar nas ruínas de uma cidade chamada Sethanon. Agora Pug, o mestre conhecido por Milamber, terá à sua frente a incrível e perigosa missão de viajar até a aurora do tempo e lidar com um antigo e temível inimigo. O destino de mil mundos dependerá apenas dele. Enquanto o Príncipe Arutha e os seus companheiros reúnem as suas hostes para a batalha final contra um misterioso demônio ancestral, o temido necromante Macros, o Negro, libertou mais uma vez a sua magia negra. O destino de dois mundos será decidido numa luta colossal sob as muralhas de Sethanon, quando são restaurados os laços entre Kelewan e Midkemia.”

Esse é o último volume da Saga do Mago, para acessar o primeiro livro é só clicar aqui.

Antes de eu começar a discutir melhor esse livro devo dizer que o modo do escritor contar sua história não muda em nenhum livro dessa saga. Ele sempre começa de forma muito descritiva não me empolgando até o meio do livro, somente do meio para o final passa a se tornar mais empolgante e a leitura aumenta da velocidade. Entretanto, esse estilo foi me cansando conforme fui lendo cada um dos livros da saga e nesse quarto livro eu li já meio por obrigação, para finalmente terminá-lo. Li e demorei muito para acabar justamente por já saber o tipo de leitura que iria encontrar.

O livro é a conclusão da história e problemas iniciados no livro três Mago: espinho de prata e é, por si, muito interessante, porém, ao invés de ter mais emoções e ações, o autor pareceu reduzi-los, contando de forma morna diversos momentos bem fascinantes e dando mais atenção a cenas pouco atraentes, com elas durando, ás vezes, um capítulo inteiro. A saga, igual ao livro três, agora dá mais atenção ao príncipe Arutha e Jimmy, com o Pug e outros magos aparecendo pouquíssimas vezes e ficando em segundo plano. Arutha é um excelente personagem, porém, Mago: as trevas de Sethanon talvez tivesse sido muito mais atraente para mim se contasse mais sobre magia e as missões que Pug precisou enfrentar.

Comecei o livro de má vontade e continuei assim até o final por perceber que Raymond E. Feist iria manter o mesmo estilo utilizado nos outros livros. Já que era o último livro, eu realmente estava esperando mais emoções, batalhas, magia, caos, e isso só acontece nas últimas 50 páginas, de forma rápida e com pouca atenção. Não entendo realmente como essa saga está nos 100 melhores livros para a BBC… não porque ele seja horrendo, a saga é boa, principalmente, se eu for pensar na sua história; mas não é um livro tão maravilhoso para ficar nessa lista. Fico feliz de ter lido toda a série, contudo a escrita é desmotivante e foi me irritando ao longo dos livros.

Saldo final de toda essa saga é que não sei se recomendaria para alguém. Eu criei uma birra com a fórmula do autor e não sei o quanto minha opinião está contaminada com isso. O livro não é ruim, sua história tem vários pontos interessantes, os personagens e os mundos são bem construidos, porém a leitura foi maçante e fiquei muito aliviada quando finalmente cheguei a sua última página.

 

Amor a todos ❤

Mago: espinho de prata

Informações gerais: escrito por Raymond E. Feist, livro três da Saga Mago, lido pela edição da Saída de Emergência (atualmente sendo englobada para a editora Arqueiro). Ficção – fantasia.
Sinopse do livro (retirada do skoob): “Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Midkemia. Porém, novos desafios aguardam Arutha, o Príncipe de Krondor, quando Jimmy, a Mão – o mais jovem larápio do Zombadores, a Guilda dos Ladrões – surpreende um sinistro Falcão Noturno prestes a assassiná-lo.
Que poder maléfico fez com que os mortos se levantassem para combater em nome da Guilda da Morte? E que magia poderosa poderá derrotá-los?
Mas primeiro o Príncipe Arutha, na companhia de um mercenário, um bardo e um jovem ladrão, terá que fazer a viagem mais perigosa da sua vida, em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a bela Princesa no dia do seu próprio casamento.”

Esse é o terceiro volume da Saga do Mago, para acessar o primeiro livro é só clicar aqui.

Conforme vou lendo livros de uma mesma saga, cada vez mais tenho o desafio de escrever uma resenha a qual não seja muito repetitiva comparada a outras feitas sobre os outros livros já lidos da mesma saga. É esse o obstáculo que estou tentando romper aqui ao escrever sobre o terceiro livro da saga Mago, espero que consiga. A questão é o fato de a escrita do escritor não muda muito de um livro.

Comecei o livro meio desanimada, desde o início já dava para perceber que o escritor começou o livro da mesma forma dos dois livros anteriores: devagar, contando diversos fatos os quais ainda não envolve diretamente com a história proposta pelo livro e não são fortes o suficiente para mim para me deixar presa e curiosa com a leitura. De novo, só no meio do livro é que o livro me envolveu, com a escrita sendo mais rápida e emocionante, porém esse estilo, já encontrado por mim nos outros livros, me fez não ler com tanto prazer e vontade tão esperados.

O livro é focado agora em Arutha e Jimmy, vemos Pug poucas vezes na história. Nesse livro, com a lealdade enorme a seu amigo Arutha, Jimmy vai atrás dele para avisar, ajudar a investigar e enfrentar os acontecimentos estranhos os quais estão acontecendo com relação direta ao Príncipe de Krondor. O ladrão tem uma amizade tão leal que chega a sacrificar seu estilo de vida. Arutha não fica para trás, é cheio de charme em seu jeito de pensar e agir, praticamente todos seus comportamentos são feitos procurando justiça e ajudar aqueles que ama. Amo Jimmy e Arutha, gosto da maior parte dos personagens, são bem construídos e cumprem com seus objetivos no livro, mesmo assim a leitura foi muito lenta na primeira parte do livro.

Gostei da história em si, porém não muito da primeira parte da leitura, por culpa da escrita de Raymond E. Feist. Considero que isso seja porque é a primeira saga criada pelo autor e ele ainda deve estar desenvolvendo sua escrita. Entretanto, mesmo eu estando bem curiosa para terminar a saga, não estou muito animada para começar a ler o quarto e último livro devido a esses problemas encontrados.

 

Amor a todos ❤

Outlander: O resgate no mar (parte I e parte II)

 

Informações gerais: Escrito por Diana Gabaldon, livro 3 parte I e parte II da saga Outlander, lido pela edição da editora Saída de Emergência (atualmente sendo englobada para editora Arqueiro). Literatura fantástica – histórica.

Sinopse da parte I do livro (retirada do Skoob): “Há vinte anos Claire Randall voltou no tempo e encontrou o amor de sua vida – Jamie Fraser, um escocês do século XVIII. Mas, desde que retornou à sua própria época, ela sempre pensou que ele tinha sido morto na Batalha de Culloden.
Agora, em 1968, Claire descobre, com a ajuda de Roger Wakefield, evidências de que seu amado pode estar vivo. A lembrança do guerreiro escocês não a abandona… seu corpo e sua alma clamam por ele em seus sonhos. Claire terá que fazer uma escolha: voltar para Jamie ou ficar com Brianna, a filha dos dois.
Jamie, por sua vez, está perdido. Os ingleses se recusaram a matá-lo depois de sufocarem a revolta de que ele fazia parte. Longe de sua amada e em meio a um país devastado pela guerra e pela fome, o rapaz precisa retomar sua vida.
As intrigas ficam cada vez mais perigosas e, à medida que tempo e espaço se misturam, Claire e Jamie têm que encontrar a força e a coragem necessárias para enfrentar o desconhecido. Nesta viagem audaciosa, será que eles vão conseguir se reencontrar?”

Já que considero os livros parte I e parte II do O resgate do mar a mesma história, sendo divididos, provavelmente, para não lançarem um livro gigante e complicado de ler; escrevo aqui uma resenha para os dois.

Esse livro me fez apaixonar de ver pela Diana Gabaldon. O livro dois é um livro a qual nos deixa ansiosos para ler o livro três da saga e quando peguei esse livro para ler ele me agradou mais do que eu imaginava. Agora não temos só o ponto de vista da Claire, mas também do Jaime! Do Jaime! É muito bom saber agora também de como o Jaime está se sentindo com todo o ocorrido na vida desse casal tão maravilhoso.

Amei o método criado por Diana no livro três parte I. Quando Claire descobre que Jaime sobreviveu a batalha de Culloden, ela, Brianna e Roger começam a pesquisar aonde durante os anos separados de Claire ele passou a viver e se si manteve vivo. Conforme a pesquisa vai avançando, a escritora fica intercalando com narrativa de Jaime, contando mais detalhadamente como ele está vivendo e o que passou durante o tempo longe de sua amada.

Claire agora, porém, precisa decidir se arrisca a voltar novamente no tempo para se reencontrar com Jaime e se despede de sua filha, ou fica com a filha e fica sentindo falta para sempre do amor de sua vida. Roger continua sendo um fofo, ajudando sempre que possível Claire e sua filha a enfrentar todas as descobertas feitas e os sentimentos trazidos com isso. Ele batalha junto com as duas para achar o máximo possível de informação de Jaime Fraser e seu paradeiro, limitando seu sono e atividades para ficar lendo diversos documentos dia e noite. Brianna enfrenta também o conflito de ser egoísta impedindo sua mãe de ir embora ou deixa-la ir atrás de seu pai; porém ajuda também no possível em estudar tudo sobre Jaime, por mais que sofresse em pensar sobre ficar longe de Claire. Brianna ainda é um personagem a qual ainda não tenho uma opinião formada. Eu entendo os motivos dela por sentir como se sente e não conheço o suficiente sobre ela para ter algum sentimento decisivo.

Ler as partes do Jaime doí o coração, depois da batalha de Culloden ele vai se tornando um outro homem, perde sua inocência e fazendo algumas ações até mesmo, na minha opinião, cruéis. Ele passa por muitos problemas na Escócia e, além disso, sente uma saudade avassaladora de Claire, sem saber se ela e seu bebê sobreviveram e não tendo ninguém para contar a verdade do que realmente aconteceu com sua esposa.Não é fácil ser um escocês o qual contra os ingleses na batalha se Culloden, sobrevivendo muitos momentos por pura sorte ou com ajuda de seus amigos e familiares.

Esse livro é lindo e tive que me segura vários momentos aqui para não contar a vocês nenhum spoiler. Ele me fez rir, chorar e temer por Claire e Jaime em diversos períodos da leitura. Sou apaixonada pela Claire, o modo dela viver e sobreviver aos desafios encontrados ao longo de sua vida; Jaime não fica para trás com sua personalidade. Espero ansiosamente para ler o livro quatro e conhecer mais ainda sobre a vida destes dois.

 

Amor a todos ❤

 

Mago Mestre

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Informações gerais: escrito por Raymond E. Feist, livro dois da Saga Mago, lido pela editora Arqueiro. Ficção – fantasia.

Sinopse (retirada do Skoob): “Passaram-se três anos desde o terrível cerco a Crydee. Os três rapazes que eram os melhores amigos do mundo encontram-se agora a quilômetros de distância. Pug, um escravo dos Tsurani, está prestes a se tornar um dos maiores magos que já existiram. Tomas, um grande guerreiro entre os elfos, arrisca-se a perder sua humanidade para a armadura encantada que veste. Arutha, príncipe de Crydee, luta desesperadamente contra invasores e traidores para salvar seu reino.
Mago Mestre é recheado de aventura, emoção e ameaças tão antigas quanto o próprio tempo. Com o segundo volume de A Saga do Mago, Raymond E. Feist volta a provar que é um dos maiores nomes da literatura fantástica na atualidade.”

Esse é o segundo volume da Saga do Mago, para acessar o primeiro livro é só clicar aqui.

O segundo livro, diferente do que eu imaginava, não começa logo depois da captura do Pug, mas três anos depois. Ele continua sendo escravo no pântano, agora tendo como amigo um trovador chamado Laurrie e escondendo de todos sua profissão em Midkemia. Esse livro me pareceu focar menos no Pug do que o Mago Aprendiz, mudando mais frequentemente de cenário e ponto de vistas de outros personagens, como: Arutha, Martin, Tomas.

Esse livro não possui problemas diferente do primeiro, a leitura para mim começou muito lenta, por mas suave que seja a escrita de Raymond, e demorei a pegar o ritmo do livro. Para mim o autor demora, às vezes, muito tempo para sair de uma situação para outra, deixando períodos de uma leitura repleta de explicações e poucas ações interessantes por parte dos personagens. A mudança de ponto de vistas de personagem talvez melhore a situação, porém isso traz a consequência de o escritor se focar bem menos no Mago, descrevendo mais os mundos envolvidos do que contando histórias do próprio personagem principal.  Outro problema para mim foi uma cena, a qual não posso contar para não dar nenhum spoiler, com explicações muito forçada, tendo, para mim, pouca lógica.

Falando dos problemas encontrados por mim, agora poderei falar do que gostei no livro. A leitura, apesar de ser meio devagar em certos momentos, é divertida, gostosa e leve. Adorei ter visto novamente Arutha e Martin, entender melhor sobre Kelewan e seu moradores, além de ter visto mais sobre as intrigas e conflitos no Reino de Midkemia. Pug continua adorável, com uma grande empatia com aqueles com o qual convive durante o livro, está realmente mais maduro, prestando mais atenção a suas ações. O livro mantém coerente, não tendo nenhuma contradição (pelo menos vista por mim) com o contado no primeiro livro e bem finalizado, mesmo ainda possuindo mais dois livros na Saga do Mago. Mago Mestre também me fez lembrar certos conceitos filosóficos em certas partes, deixando a saga mais interessante. Para mim foi uma leitura prazerosa e muito divertida.

Mesmos com esse pontos negativos contínuo gostando bastante da história, conto esses problemas somente para defender o meu ponto de vista de que não uma das melhores literaturas fantásticas que li, porém uma fantasia interessante e com muitas qualidades. Penso ser um livro o qual vale a pena ser lido e fico curiosa em qual será a história contada no livo três da saga, já que este livro deu uma boa finalizada. Assim que eu ler a continuação prometo colocar aqui a resenha.

 

Amor a todos ❤

 

Legado de sangue

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Informações gerais: escrito Claudia Gray, da saga novo cânone de Star Wars, lido em inglês e lançado pela editora Del Rey, no Brasil foi lançado pela editora Aleph. Ficção – ficção científica.

Sinopse do livro: O livro se passa depois de mais de vinte anos da batalha de Endor e alguns anos antes dos acontecimentos do filme Star Wars VII: O Despertar da Força. A Nova república está dividida entre dois partidos os ‘Centralistas’, defendendo que todas as decisões dos planetas integrantes da Nova República deve ser tomadas por um governo central, e o ‘Populistas’, defendendo que cada planeta tenha autonomia em suas escolhas. Neste contexto político, Leia, como senadora, sente que a república está caindo aos pedaços, com senadores mais preocupados em discutir entre si, ao invés de agir e fortalecer a democracia tanto duramente conquistada.

O livro é muito bem escrito, concentrando em explicar todo o possível sobre a Leia e o período político em que ela está vivendo. Ele revela algumas informações a qual não é explicada no episódio VII, é integrado muito bem com os outros cânones e sempre bem coerente. A escritora também conseguiu me surpreender, mesmo eu tendo ideia já do que iria acontecer a longo prazo com a princesa senadora Leia e com a própria democracia.

Este é o segundo livro cânone de Star Wars escrito por Claudia Gray e uma ótima oportunidade para conhecer melhor a princesa senadora Leia, saber melhor como ela pensa e sente em relação a diversos assuntos, principalmente com o que ela passou ao lutar contra o Império e a descoberta de quem é seu pai biológico. Leia continua sendo uma pessoa honrada a qual luta pela liberdade e vive para cumprir seu dever. É muito interessante ver como ela está cansada de lidar com a política, mas continua lutando por haver justiça na galáxia e se envolvendo no possível, por acredita ser esse o seu dever, mesmo que este a afaste de sua família.

Outro ponto muito interessante é o livro ter me dado oportunidade de conhecer, finalmente, como era a Nova República e como esta pode ter deixado espaço para os acontecimentos do episódio VII de Star Wars. O que podemos ver desde o início do livro é um senado dividido em dois partidos e mil opiniões diferentes, seres com uma ideia sempre opositora a do outro e nada sendo resolvido. A maioria dos senadores agora é formada por pessoas as quais são muito novas para se lembrar direito de como realmente era o Império, vivenciando em sua grande parte da vida um período de paz. Outros, apesar de se lembrar como era, está sempre muito desconfiado e temeroso com a volta de um governo tirano para tomar alguma decisão importante. Todos nunca chegando a nenhuma conclusão e ação diante de qualquer problema.

Finalizei a leitura muito feliz. Tinha uma expectativa muito grande neste livro e ele não me decepcionou nenhum pouco. Claudia Gray enche o livro com ideias e cenas  muito criativas, personagens cativantes e explicações muito bem trabalhadas. Bloodline ao terminar deixa ainda muito mistério, mas acrescentando novas questões a serem respondidas. Realmente amei essa leitura e fiquei mais ansiosa ainda para a vinda de Star Wars VIII: The Last Jedi.

 

Amor a todos ❤